29 agosto 2006

Manifesto pela libertação dos animais


O texto a seguir é longo, mas peço a todos que tenham um pouco de paciência e leiam até o fim. Tenho certeza que vão gostar.
Agradeço de coração aos amigos que, apesar da minha ausencia, continuam visitando e prestigiando o MUNDO ANIMAL. Muito obrigada a todos pelo carinho e compreenção. É muito bom contar com o carinho de vocês.
Bjs
Fátima


Manifesto pela libertação dos animais
Bilhões de seres vivos são confinados, torturados e sacrificados a cada ano por nossa espécie. Este massacre desumanizador pode ser perfeitamente evitado – desde que se deixe de rebaixar os animais ao status de propriedade
Gary L. Francione

Segundo o ministério norte-americano da Agricultura, só os Estados Unidos abatem mais de oito bilhões de animais por ano, para alimentação. A cada dia, mais de 22 milhões são sacrificados nos abatedouros dos EUA isto é: mais de 950 mil por hora, 16 mil por minuto! Apesar dos progressos efetuados nos últimos anos, continuam a ser mantidos em condições de criação intensiva apavorantes, mutilados de diversas maneiras, sem anestésicos, transportados por longas distâncias em compartimentos exíguos e insalubres, para serem finalmente executados aos gritos, no ambiente fétido e imundo de um abatedouro.


Os animais silvestres não estão em situação melhor. Nos Estados Unidos, cerca de 200 milhões são vítimas da caça, todos os anos. Milhões são também utilizados para a pesquisa biomédica e o teste de novos produtos. Medem-se neles o efeito de toxinas, de doenças raras, de moléculas experimentais, das radiações, dos tiros de armas de fogo e são submetidos a múltiplas formas de privações físicas ou psicológicas. Se sobrevivem aos experimentos, são quase sempre mortos logo em seguida ou reciclados para outras experiências, que dessa vez porão fim à sua resistência. Circos, zoológicos, desfiles, parques, espetáculos de golfinhos e outros utilizam os animais com o único fim de divertir. Mais de 40 milhões de bichos de pelo são abatidos, a cada ano, pela moda...

Antes do século 19, os animais eram considerados objetos. Mesmo para Descartes, um gemido de cão era semelhante ao rangido de um mecanismo que precisasse de óleo. Falar de nossas obrigações morais para com os animais, “máquinas criadas por Deus”, não tinha, para o autor do Discurso do Método, mais sentido do que falar de nossas obrigações morais para com os relógios, máquinas criadas pelos homens.

O princípio humanista do tratamento médico dos bichos doentes e a aplicação de leis sobre o bem-estar animal que dele resulte supõe que aceitemos perguntar a nós mesmos se o sofrimento animal é indispensável. Se o fato de não utilizar os animais para nosso conforto causaria a nós mais prejuízo do que o sofrimento causa aos animais. Em geral, o interesse humano prevalece, e o sofrimento animal é considerado “um mal necessário”. Por exemplo, a lei britânica que regula a utilização de animais de laboratório exige, antes que um experimento comece, uma avaliação dos “possíveis efeitos nocivos sobre os animais envolvidos, em relação ao benefício que possa resultar do experimento” .

Para que uma proibição do sofrimento animal tenha algum alcance, é preciso que condene qualquer dor inflingida unicamente por prazer, diversão ou conveniência . Usar um casaco de pele, impor às cobaias múltiplos testes para os produtos domésticos ou novas marcas de batom não tem relação com nenhum interesse vital para o ser humano. Comer carne é considerado nocivo à saúde pela maior parte dos nutricionistas. Aliás, especialistas em ecologia apontaram os danos que a criação intensiva causa ao nosso ambiente. Para cada quilograma de proteínas animais fornecidas, o animal deve consumir cerca de 6 quilogramas de proteínas vegetais e de forragem. Além disso, produzir um quilo de carne exige mais de 100 mil litros de água, enquanto a produção de um quilo de trigo não chega a exigir 900 litros...

Propriedade, base para a escravidão
A incoerência entre nossos atos e nossos pensamentos a respeito dos animais vem do seu estatuto de propriedade . Segundo a lei, “os animais são propriedades, do mesmo modo que objetos inanimados como os carros ou os móveis” . Os animais são considerados pertencentes ao patrimônio do Estado, que os põe à disposição do povo; mas eles podem tornar-se propriedade de indivíduos por meio da caça, do amestramento ou confinamento. O «sofrimento» dos proprietários, por não poder usufruir de sua “propriedade” a seu bel-prazer conta mais do que a dor do animal. A partir do momento em que se trata de interesses econômicos, não existe mais limite para a utilização ou para o tratamento abusivo dos bichos.

A criação intensiva, por exemplo, é autorizada porque se trata de uma exploração institucionalizada e aceita. Os industriais da carne avaliam que as práticas de mutilar animais, sejam quais forem a dor e o sofrimento suportados por eles, são normais e necessários. Os tribunais presumem que os proprietários não infligirão intencionalmente atos de crueldade inútil, que diminuiriam o valor monetário do animal. As leis de bem-estar animal visam proteger os animais enquanto bens comerciáveis. Os avanços da indústria agro-alimentar em seu favor obedecem, em geral, a critérios de rendimento econômico, tendo os animais um valor mercantil , American Meat Institute Foundation, Washington DC, 2005.

Se queremos de fato fazer avançar o estatuto do animal em nossa sociedade, devemos aplicar o “princípio de igualdade de consideração” (regra segundo a qual devemos tratar de modo igual os casos semelhantes), uma noção essencial a qualquer teoria moral. Mesmo que exista um grande número de diferenças entre os humanos e os animais, pelo menos uma coisa fundamental nos aproxima: nossa capacidade de sofrer.

Se nosso desejo de não fazer os animais sofrerem inutilmente reveste-se de alguma significação, deveríamos então conceder-lhes a igualdade de consideração. O problema é que a aplicação desse princípio já fracassou no tempo da escravidão, que autorizava pessoas a exercer um direito de propriedade sobre seus semelhantes. A instituição da escravidão humana era estruturalmente idêntica à da possessão de um animal. O escravo era considerado um bem, seu proprietário podia não levar em conta seus interesses se isto não lhe fosse economicamente proveitoso.

Admitia-se, certamente, que o escravo podia experimentar sofrimento. Todavia, as leis para o respeito de seu bem-estar fracassaram pelas mesmas razões que as leis pelo respeito ao bem-estar animal fracassam em nossos dias: nenhum limite real é fixado para o nosso direito de propriedade. Os interesses dos escravos só eram preservados quando geravam lucro para os proprietários ou atendiam a seus caprichos.

Atualmente, o interesse de um ser humano em não ser considerado propriedade é protegido como um direito. Ter o direito fundamental de não ser tratado como uma propriedade é uma condição mínima para existir como pessoa. Se quisermos modificar a condição dos animais, devemos estender a eles este direito que decidimos aplicar a todos os humanos, sejam quais forem suas particularidades. Isto não erradicaria todas as formas de sofrimento, mas significaria que os animais não poderiam mais ser utilizados como fonte de lucro. Por que julgamos aceitável caçar animais, aprisioná-los, exibi-los em circos e zoológicos, utilizá-los em experimentações e comê-los - em outras palavras, tratá-los como nunca ousaríamos tratar ser humano algum?

Libertar o animal, objetivo humanista

A tese segundo a qual os seres humanos são dotados de características mentais completamente ausentes nos animais é contraditória com a teoria da evolução. Darwin afirmava que não existem características exclusivamente humanas: “A diferença de inteligência entre o humano e o animal mais evoluído é uma questão de grau e não de espécie.” Mesmo se não somos capazes de avaliar a natureza precisa da consciência animal, parece evidente que todo ser dotado de percepção é consciente e possui uma existência mental contínua. O professor Antonio Damasio, um neurologista que trabalha com pessoas atingidas por infartos cerebrais e graves danos ao cérebro, atesta que estes doentes possuem o que ele chama de «núcleo de consciência». Os humanos que sofrem de amnésia transitória, por exemplo, não têm noção alguma do passado ou do futuro, mas conservam uma consciência de seus corpos em relação aos objetos e aos acontecimentos presentes. Damasio afirma que numerosas espécies animais detêm esse mesmo núcleo de consciência . O fato de eles não terem noção autobiográfica de suas vidas (pelo menos que seja do nosso conhecimento) não significa que não tenham uma existência mental contínua, ou que não experimentem interesse algum por viver, ou que o matador lhes seja indiferente. Os animais possuem uma inteligência considerável e são capazes de tratar uma informação de modo sofisticado. Como os humanos, comunicam-se com membros de sua própria espécie. Está provado, por exemplo, que os grandes macacos utilizam uma linguagem simbólica.

Talvez nenhum animal - exceto o ser humano - seja capaz de se reconhecer em um espelho, mas nenhum humano é capaz de voar ou de respirar debaixo d’água sem ajuda. Por que a capacidade de se reconhecer no espelho ou de utilizar a linguagem articulada seria superior, no sentido moral do termo, ao poder de voar ou de respirar debaixo d’água? A resposta, bem entendido, é que nós o proclamamos. Mas não existe razão alguma para concluir que as características pretensamente exclusivas do ser humano justifiquem o fato de que tratemos o animal como uma propriedade mercantil. Alguns seres humanos são privados destas características, e no entanto nós não os consideramos objetos. Por conseguinte, a questão central não é: os animais podem raciocinar? Ou: podem falar? Mas, precisamente: eles podem sofrer?

Se queremos que seus interesses sejam respeitados, temos que conceder-lhes apenas um direito: o de não serem mais equiparados a uma simples mercadoria .


Fonte: http://diplo.uol.com.br/2006-00,a1386

Um carinho a amiga Regina do Blog Mundinho da RêLua. Valeu !! Muito obrigada e bem vinda a luta!

19 agosto 2006

O Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal convoca a todos – ONGs, protetores independentes e simpatizantes da Causa Animal de todo o Brasil – a unirem forças pelo fim do massacre de cães em 16 vilas da província de Shandong, na China.

O extermínio em massa começou em julho, quando foram detectados casos de transmissão de raiva para seres humanos – uma criança morreu. Sem tomar nenhuma medida preventiva (a província, que tem uma população canina estimada em meio milhão de animais, não realiza campanhas de vacinação), as autoridades locais simplesmente decretaram a morte de todos os cães, dos quais 54.429 foram mortos até a primeira semana de agosto.
A orientação é para que nenhum cão seja poupado, mesmo que tenha comprovante de vacinação recente.
Os métodos usados são chocantes: o garoto Xia Shaolih, de apenas 8 anos, contou emocionado aos representantes de entidades protetoras de animais chinesas que ele e o pai foram obrigados por policiais a enforcarem seus dois pastores alemães numa praça. Caso se negassem, seriam mortos – enquanto executavam os cães, pai e filho permaneceram sob a mira das armas dos policiais.

Com a crescente prosperidade da China, tem também aumentado a adesão dos chineses ao saudável hábito de conviver com animais de estimação, e conseqüentemente, começaram a se formar os primeiros grupos de defesa dos animais. Huang Juan, líder de um centro de assistência a animais abandonados na província de Wuhan, solicitou ajuda internacional para pressionar as autoridades chinesas.

Chegou a vez de nós, brasileiros, nos unirmos a esta luta.
Vamos juntos mostrar às autoriaddes chinesas que não concordamos com o massacre.


Dia: 24 de agosto de 2006 Horário: 10 da manhã

Abaixo os endereços dos consulados no Brasil:

Rio de Janeiro - RJConsulado Geral da República Popular da ChinaR. Muniz Barreto, 715 - BotafogoCEP 22251-090 - Rio de Janeiro - RJtel. (0xx21) 2551-4578 fax (0xx21) 2551-5736e-mail:
chinaconsul_rj_br@mfa.gov.cnsite: www.consulado-china-rj.org.brsite: www.riodejaneiro.china-consulate.org
Expediente: de Segunda à Sexta-feira: das 9:00 às 12:00 hs.Jurisdição: RJ/MB/ES/BA.
Atenção Rio de Janeiro: A Elizabeth Mac Gregor já autorizou a adesão da WSPA nesta ação, e pedimos que coordenem com ela a participação do Rio de Janeiro, bem como em outros estados conforme sugestão abaixo.

São Paulo - SP
Consulado Geral da República Popular da ChinaR. Estados Unidos, 1071, Jardim AméricaCEP 01427-001 - São Paulo - SPtel. (0xx11) 3082-9877 e 3082-9084 (24 horas)fax (0xx11) 3062-4396mail:
consuladodachina@terra.com.brsite: www.saopaulo.china-consulate.org Expediente: 9:00 às 13:00 hs. Jurisdição: SP/PR Lembrar aos que forem fotografar se desejarem enviar as fotos para : foranima@terra.com.br, a fim de que sejam incluídas no texto que será entregue em mãos pela Sra. Sonia Fonseca na embaixada em Brasília.

Precisamos tentar conseguir cobertura da imprensa. Por favor informem a mídia de suas respectivas cidades.Uma vez que existem poucos consulados é uma sugestão que enviem grupos também para as regionais da Câmara Comercial Brasil/China:
http://www.ccibc.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php
São Paulo
Presidente Regional: Deputado Federal Nelson MarquezelliVice-Presidente Regional: Beno SuchodolskiDiretores: José Geraldo Sampaio Moura, Vilson Yao, Pedro A. Bordon Neto, Frank TangR. José Maria Lisboa, 41 – 2º andar - Jardim Paulista - CEP 01423-904Tel.: 3885-7172 ou 3885-7378E-mail: informativo@ccibc.com.br
Rio de JaneiroDiretores: José Paulo de Castro, Carlos Augusto F. MunizRua Senador Dantas, 71, 12º andar, CentroCEP: 20031-200Tel (21) 2532-5877Fax (21) 2240-8648E-mail: rj@ccibc.com.br

Minas Gerais
Vice-Presidente Regional: Wagner Benevides - Chefe da Secretaria Especial de Agricultura e Pesca/MGDiretor Executivo: Cristiano CordeiroRua Espírito Santo, 2727Ed. Golden Arch - sala 1103Bairro de Lourdes - Belo Horizonte - MGCEP 30160-032Telefone: +55 31 3281 3018E-mail: mg@ccibc.com.br

Espírito Santo
Vice-Presidentes Regionais: Cláudio Lysias Rabello Gueiros e Sérgio LeiteDiretor Executivo: Carlos Roberto Dias EirasAvenida Nossa Senhora dos Navegantes, 755, 9º andar – sala 906, Edifício Palácio da Praia - Enseada do Suá, Vitória-ES, CEP: 29050-420Tel (27) 2121 6889Fax (27) 2121 6890E-mail: es@ccibc.com.br

Paraná
Presidente Regional: Eduardo Requião - Superintendente dos Portos de Paranaguá e AntoninaDiretor Executivo: José Carlos Bom de OliveiraRua Elígio Lorenzon, 70Curitiba - PRCEP: 81560-780Tel/Fax: (41) 3284-5709E-mail: pr@ccibc.com.br ccibcparana@csacomissaria.com

Rio Grande do Sul -
Porto AlegrePresidente Regional: Kalil Sehbe NetoVice-Presidente Regional: José Carlos ReisDiretor Executivo: Nelson EidtDiretor Jurídico : Isar GalbinskiCoordenador Administrativo: Hung Fei TsoRua Quintino Bocaiúva, 694, Conj. 507Moinhos de Vento, Porto Alegre – RSCep.: 90440-050Tel.: (51) 3333-7645Fax: (51) 3333-0489Cel.: (51) 8182-6310E-mail: rs@ccibc.com.br

Porto Alegre - Caxias do SulDiretor Executivo: Alexandre WisintainerGerente Executivo: Fabrício MiguelAv. Julio de Castilhos, Nº1348 - Sl 202 - Centro- 95010-000 - Caxias do Sul - RSFone/Fax (54) 221-61-45E-mail: lucio@zlinter.com.br

Pará -
Belém(Escritório de Representação da CCIBC)Vice-Presidente Regional: Deputado Martinho CarmonaAv. Gentil Bittencourt, 2157, conj 902 CEP: 66.063-090Tel.: (91) 8141-1277Fax.: (91) 229-4857E-mail: pa@ccibc.com.br

Paraíba
Presidente Regional: Mário SilveiraDiretor Executivo: Ivonaldo Elias de LimaAv. dos Tabajaras, 1026 – CentroCEP.: 58042-000 – João Pessoa/PBTel.: (83) 221-9442/2359E-mail: pb@ccibc.com.br

Piauí
Presidente Regional: Senador Alberto Tavares SilvaDiretor Executivo: Alexandre CastroEndereço: Avenida Jóquei Clube, 299, Ed. Euro Business , sala 1202Teresina, Piauí Telefone/fax: (temporário) 86-233-01-97 – 233-01-39E-mail: pi@ccibc.com.br

Santa Catarina
Diretor Executivo: Mauro ViegasSecretária: Beatriz M. de Souza Endereço: Av. Prefeito Osmar Cunha, 91 6º andar - CEP: 88015-100.Florianópolis – SCCEP: 88015-100PABX: (48)228 1177E-mail: sc@ccibc.com.br

Bahia
Presidente Regional: Wilson AndradeEndereço: Rua Conselheiro Dantas, 8 / 208 Comércio - CEP: 40 015 – 070Salvador – BATel.: 55+71+3241-7499 Fax: 55+71+3241-7234 Cel.: 55+71+8801-3000E-mail: ba@ccibc.com.br

Maranhão
Diretores: Comandante Fred HahnAdjunto: Sr. Helberth R.de OliveiraDiretora: Prfsa. Teresinha de Jesus RegoEndereço: Av. Coronel Colares Moreira, 07 - Ed.Planta Tower, 10 andar - sala 1007Renacença II São Luis - MACEP: 65075-441Tels: 98+3235-923898+3235-516698+3235-3859Fax: 98+3268–9036E-mail: ma@ccibc.com.br

Fórum Nacional de Proteção e Defesa AnimalAv. Lins de Vasconcelos, 1667, Aclimação, São Paulo, SP CEP: 01537-001CAIXA POSTAL 19.069 . CEP: 04505-970 . tel: (11)6162-7653e-mail:
info@forumnacional.com.br
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05 agosto 2006

QUE PAÍS É ESSE?

04/08/2006 - 06h44
China ordena sacrifício de até 500 mil cães
da BBC, em Londres
QUE PAÍS É ESSE?????
As autoridades chinesas lançaram nesta semana uma segunda onda de sacrifício em massa de cães para tentar conter um surto de raiva.
Segundo dados oficiais, 16 pessoas já teriam morrido em conseqüência da doença neste ano na província de Shandong, ao leste do país.
Segundo as autoridades, serão abatidos todos os cachorros em um raio de cinco quilômetros das 16 vilas onde os casos de raiva foram detectados, sugerindo que até 500 mil cães podem estar ameaçados.
A ordem ocorre apenas dias após 50 mil cachorros terem sido mortos no sudoeste do país em resposta ao surto de raiva.
Críticas
O sacrifício em massa de cães gerou fortes críticas por parte de grupos ativistas pelos direitos dos animais.O grupo Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético de Animais) pediu um boicote de produtos chineses.Correspondentes dizem que a China tem um histórico pobre em relação a proteção de animais e que não existem leis para coibir crueldade contra animais de estimação.A matança anterior, no condado de Mouding, foi ordenada após a morte de três pessoas por raiva, incluindo uma menina de 4 anos.
Durante cinco dias, os cachorros foram mortos a pauladas nas ruas em frente aos seus donos. Outros donos mataram seus próprios animais, por meio de envenenamento ou choques elétricos. A raiva é uma doença passada por animais contaminados com o vírus da doença.
Ela ataca o cérebro e pode ser fatal, mas a doença pode ser prevenida por meio de vacinação.
NÃO FIQUE CALADO DIANTE DESSA TRAGÉDIA: BOICOTE A CHINA !